4. Capitulum quartum - Dominus et servi

I. LINGUA

Lectiones I et II

Lectio grammatica

Colloquia personarum

II. CULTURA

A vida de um escravo na Roma antiga

Escravos na Roma antiga

III. COMENTARII

Na seção Comentários, abaixo, você deve registrar suas observações e dúvidas acerca dos assuntos discutidos neste capítulo. Suas contribuições são fundamentais para sua aprendizagem. Interaja com seus colegas e com o professor.

86 comentários:

  1. SALUETE
    Não estou compreendendo bem o uso do possessivos EIUS SUAM SUO SUUM

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    1. Olá, Eridam.

      Vamos à explicação:

      a) Utiliza-se “suus, sua, suum” quando há referência a algo que pertence ao SUJEITO da frase.

      Ex: Davus SACCULUM SUUM in mensa ponit = Davo põe SUA BOLSA na mesa

      Sujeito da frase = Davus
      Algo pertencente ao sujeito = sacculum SUUM

      b) Utiliza-se “eius” quando NÃO há referência a algo que pertence ao SUJEITO da frase.

      Ex: Iam SACCULUS EIUS in mensa est. = A BOLSA DELE já está na mesa.

      Sujeito da frase = Sacculus
      Algo pertencente ao sujeito = Ø

      Se houver dúvidas, pergunte-me novamente.

      Prof. Fábio.

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    2. Nihil est, care Eridam.
      Magister Fabius.

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    3. Eu ia fazer a mesma pergunta, Eridam. Obrigada.
      Sarah.

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  2. Salvete, amici.

    GRAMMATICA LATINA

    casus vocativus

    nom. → voc.
    -US → -E

    DavUS [nominativus] → DavE [vocativus]
    dominUS [nominativus] → dominE [vocativus]
    servUS [nominativus] → servE [vocativus]

    Exemplum:

    Dominus: - Dave, veni.
    Davus: - Hic sum, domine.
    Dominus: - Optime, serve.

    "DavE", "dominE", "servE" = casus vocativus.

    Suntne dubitationes, discipuli?

    Magister Fabius.

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    1. Olá, amigos.

      Depois de aprendermos a formação do caso vocativo nos nomes terminados em "-us" no nominativo singular (grupo de palavras masculinas), poderemos compreender plenamente a frase que teria dito Júlio César quando foi assassinado no Senado romano:

      "Iulius Caesar: - Et tu, Brute?" = "Júlio César: - Até tu, Bruto?"

      BrutUS [nom.] → BrutE [voc.]

      Bons estudos!

      Prof. Fábio.

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  3. Olá, amigos.

    Vejam, abaixo, um exemplo do latim em uso na atualidade.

    É um twitter ("titiatio") do papa Francisco ("papa Franciscus") condenando o golpe militar ocorrido em Mianmar, nação do sudeste asiático:

    "Maestissime memoranda sunt nobis denuo tristia adiuncta in #Myanmar, ubi tot homines, praesertim iuvenes, vita excidunt, ut spem praebeant suae nationi. Nos etiam genua flectimus in viis Myanmar et dicimus: Desinat vis! Praestet dialogus!"

    "Com grande tristeza devo recordar ainda a dramática situação em #Mianmar, onde muitas pessoas, sobretudo jovens, estão perdendo a vida para oferecer esperança ao seu país. Também eu me ajoelho nas ruas de Mianmar e digo: pare a violência! Prevaleça o diálogo!"

    https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/ajoelhada-freira-suplica-que-oficiais-nao-atirem-em-civis-de-mianmar.phtml

    É o latim como língua de comunicação a favor da democracia.

    Prof. Fábio.

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    1. Olá, amigos.

      Quem quiser saber um pouco mais sobre o latim em uso atualmente, principalmente no que diz respeito à criação de palavras para novos objetos e conceitos, pode ler a ótima reportagem da revista Língua Portuguesa dedicada ao latim - "Sob a guarda do Vaticano" (p. 18-19):

      https://latim.paginas.ufsc.br/files/2012/06/Latim-a-hist%C3%B3ria-de-um-cl%C3%A1ssico.-TCC.pdf

      Boa leitura!

      Prof. Fábio.

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    2. Muito bom, tanto a lingua quanto a inciativa do Papa

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  4. Salvete, amici.

    GRAMMATICA LATINA

    modus imperativus et modus indicativus

    I.

    - VOCĀ Dāvum! = CHAMA Davo! → modus imperativus
    - Mēdus Dāvum VOCA-T. = Medo CHAMA Davo → modus indicativus

    Para formar o imperativo, basta retirar o “-t” da forma verbal correspondente ao indicativo (presente): voca-T → VOCA (imperativus).

    Alia verba (modus imperativus): cantā-, pulsā-, verberā-

    II.

    - TACĒ, serve! = SILENCIA, escravo! → modus imperativus
    - Servus TACE-T. = O escravo SILENCIA. → modus indicativus

    Para formar o imperativo, basta retirar o “-t” da forma verbal correspondente ao indicativo (presente): tace-T → TACE (imperativus).

    Alia verba (modus imperativus): vidē-, habē-, salvē

    III.

    - PŌN-E sacculum in mēnsā! = PÕE a bolsa na mesa → modus imperativus
    - Dāvus sacculum in mēnsā PŌN-I-T. = Davo PÕE a bolsa na mesa → modus indicativus

    Para formar o imperativo, basta retirar o “-it” da forma verbal correspondente ao indicativo (presente) e acrescentar “-e”: pon-I-T → PON-E (imperativus).

    Alia verba (modus imperativus): sūm-, discēd-

    IV.

    - VENĪ, Dāve! = VEM, Davo! → modus imperativus
    - Dāvus VENIT. = Davo VEM. → modus indicativus

    Para formar o imperativo, basta retirar o “-t” da forma verbal correspondente ao indicativo (presente): veni-T → VENI (imperativus).

    Alia verba (modus imperativus): audī-, dormī-

    Suntne dubitationes, discipuli?

    Magister Fabius.

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    1. Olá, amigos.

      Conhecendo como formar o imperativo (mais precisamente a 2s do imperativo presente), já podemos entender melhor a versão latina da frase inscrita no Templo de Apolo em Delfos:

      NOSCE TE IPSUM = Conhece a ti mesmo

      Vejam a imagem da inscrição no link abaixo:

      http://1.bp.blogspot.com/-ic2KbXwy1AU/UsigYrFstKI/AAAAAAAAAfI/aVW_1Y0RbwU/s1600/3a2855f15670ed2807453dec052334b3_large.jpg

      Para formar o imperativo, basta retirar o “-it” da forma verbal correspondente ao indicativo (presente) e acrescentar “-e”: nosc-I-T → NOSC-E (imperativus).

      Bons estudos.

      Prof. Fábio.

      PS: vejam também, no link abaixo, uma charge muito divertida sobre essa frase:

      https://pbs.twimg.com/media/EFNkjQmXYAAT3s6.png

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    2. Olá, amigos.

      Alguém consegue responder a esta questão do Exame Nacional de Latim (Estados Unidos)? Ela está relacionada ao conhecimento do caso vocativo.

      2021 ACL/NJCL - NATIONAL LATIN EXAM - BEGINNING LATIN EXAM

      CHOOSE THE BEST ANSWER FROM A, B, C, OR D.

      12. Portā cibum, _____ , in vīllam! A) Mārcus B) Mārce C) Mārcum D) Mārcō

      lexicon: porto, portare = carregar; cibus,-i = comida; Marcus, -i = Marco; in = para; villa = casa de campo

      fonte: https://www.nle.org/Portals/0/2021%20Beginning%20Latin%20Exam%20-%20FINAL.pdf

      E a resposta é a letra...

      Aguardo resposta.

      Prof. Fábio.

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    3. Se entendi correto as considerações sobre "casus vocativus"... seria certa a letra B: "Portā cibum, Mārce, in vīllam!"? =]

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    4. Optime, carissima Gis.
      Tuum responsum est RECTUM!
      Congratulationes!
      Magister Fabius.

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    5. A Gis está arrasando. É já que nos presenteia com mais um livro.

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    6. Gracia. Já ia postar uma dúvida sobre o assunto mas os exemplos ajudaram.

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    7. Olá, Eridam.
      Se você tiver mais dúvidas, por favor, pergunte, ok?
      Bons estudos!
      Prof. Fábio.

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    8. Ao ler a explicação da formação do imperativo, percebi que o verbo PÔR tem uma formação diferente dos demais (nos demais basta retirar o final T, já em PONIT, retira o IT e acrescenta E). Lembro vagamente dessa condição especial do verbo pôr no português, que se encontra na 2ª conjugação, junto com os verbos de terminacão ER, pois no passado seria "ponere".

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    9. Ótima observação, Caroline.
      Em português antigo, o verbo "pôr" tinha a seguinte forma: "poer", forma oriunda do verbo latino "ponere".
      Daí formas como "poente" (sol poente) e "poedeira" (galinha poedeira).
      Nelas, vê-se ressurgir a vogal temática "-e" do verbo "pôr" (< poer < ponere).
      Interessante, não?
      Prof. Fábio.

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  5. Salve, magister!
    O que significa ab-est?
    Sarah.

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    1. Salve, cara Sarah.
      "Abest" significat "non est hic" (lusitanice: não está aqui, está ausente, está distante, etc.).
      Vale,
      Magister Fabius.

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    2. Que interessante, professor.
      abest, absente.

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    3. Olá.

      O contrário de "aBest = está ausente" é "aDest = está presente".

      Em inglês, o dicionário Oxford diz o seguinte quanto à etimologia da palavra "absent = ausente":

      "Middle English: via Old French from Latin absens, absent- ‘being absent’, present participle of abesse, from ab- ‘from, away’ + esse ‘to be’."

      Interessante, não.

      Prof. Fábio.

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  6. Die 19 Martii. In Sollemnitate Sancti Ioseph
    Salve Pater Salvatoris Ioseph ter amabilis.

    IOSEPH fili David, noli timere accipere Mariam conjugem tuam:
    quod enim in ea natum est, de Spiritu Sancto est.

    In memoria aeterna erit iustus:
    ab auditione mala non timebit.

    Glória Patri et Fílio et Spirítui Sancto.
    Sicut erat in princípio et nunc et semper.
    Et in sáecula saeculórum.
    Amem

    Para ouvir o hino em latim: https://www.youtube.com/watch?v=a3NYn5nL-5U

    Dia 19 de março. Festa de São José
    Salve, pai do Salvador! José tão amável.

    José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher,
    porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;

    Em memória eterna estejam os justos
    E não ouças as malidicências.

    Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
    Como era, no princípio, agora e sempre.
    (e pelos séculos dos séculos)
    Amem

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    1. Salve, cara Gis.
      Iosephus maritus Mariae fuit.
      Ille fuit educator Christi.
      Die 19 Martii, Ecclesia Catholica Romana hunc sanctum celebrat.
      Gratias tibi ago.
      Vale,
      Magister Fabius.

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  7. Salvete, amici.

    GRAMMATICA LATINA

    MĒDUS DISCĒDIT, QUIA IS… /// IN SACCULŌ EIUS (: IŪLIĪ)… (prōnōmina persōnālia)

    QU-IS pecūniam dominī habet?
    Mēdus pecūniam dominī habet.
    Mēdus discēdit, quia IS pecūniam dominī habet. (v. 77)

    Pulsatne Quīntus MĀRC-UM?
    Ita, Quīntus E-UM pulsat, quia is parvam puellam pulsat.

    CU-IUS est sacculus in mēnsā?
    In mēnsā sacculus Iūliī est.
    In sacculō E-IUS est pecūnia. (vv. 3-4)

    Nōtā bene: Mēdus nōn respondet, quia (is) abest. (v. 85).

    Fons: Cōnspectus grammaticus - Accademia Vivarium novum, 2012, Jiří A. Čepelák.

    Valete,

    Magister Fabius.

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  8. ELIGE RESPONSUM RECTUM!

    Alguém pode responder estas questões do Exame Nacional de Latim (Estados Unidos)?

    2021 ACL/NJCL - NATIONAL LATIN EXAM - BEGINNING LATIN EXAM

    CHOOSE THE BEST ANSWER FROM A, B, C, OR D.

    15. Quot sunt decem minus ūnus? A) VI B) VII C) VIII D) IX

    26. Quot annōs habēs? Está-se perguntando A) Qual é o dia? B) Qual a sua idade? C) Que horas são? D) Quem é sua mãe?.

    fonte: https://www.nle.org/Portals/0/2021%20Beginning%20Latin%20Exam%20-%20FINAL.pdf

    Aguardo resposta.

    Prof. Fábio.

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    1. Salvete, amici.

      Numeri Romani

      1. unus, una, unum: I
      2. duo, duae, duo: II
      3. tres, tres, tria: III
      4. quattuor: IV
      5. quīnque: V
      6. sex: VI
      7. septem: VII
      8. octō: VIII
      9. novem: IX
      10. decem: X

      Valete,

      Magister Fabius.

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    2. Estou gostando desses posts..rsrsrs
      Vamos pensar um pouco... acredito que seja:

      15. Quot sunt decem minus ūnus? D) IX (novem)

      26. Quot annōs habēs? Está-se perguntando B) Qual a sua idade?

      Conhecia essa forma: "Quot annos natus/a es?"
      =]

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    3. Optime, carissima discipula!
      Tibi praemium do.
      Ecce praemium tuum:
      librum "Missal romano - Latim/Português" (https://b-ok.lat/book/5623611/cdc3f8).
      Congratulationes, Gis.
      Vale,
      Magister Fabius.

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  9. Olá, amigos.

    Vamos continuar a responder algumas questões do Exame Nacional de Latim de 2021?

    Até agora já respondemos três questões (12, 15, 26).

    Agora, vamos responder as questões 19 (do NLE-2021) e 19' (adaptação minha):

    19. “Tange,” magistra inquit, “PEDES tuōs.” A) boca B) olhos C) cabeça D) pés

    19'. “TANGE,” magistra inquit, “pedēs tuōs.” A) ele toca B) eu toco C) toca tu D) toque você

    fonte: https://www.nle.org/Portals/0/2021%20Beginning%20Latin%20Exam%20-%20FINAL.pdf

    Aguardo respostas.

    Prof. Fábio.

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    1. Quem se arrisca a responder as perguntas acima?
      O prêmio será um livro...
      Aguardo contribuições!
      Prof. Fábio.

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    2. Olá!
      PEDES são os pés e TANGE parece muito uma forma do imperativo, então só pode ser C ou D, mas ainda preciso estudar para opinar com certeza.

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    3. Olá, Caroline.
      É isso mesmo!
      Veja:
      19. “Tange,” magistra inquit, “PEDES tuōs.”
      RESPOSTA: D) pés
      19'. “TANGE,” magistra inquit, “pedēs tuōs.”
      RESPOSTA: C) toca tu
      Eis o seu prêmio:
      História da Vida Privada 1 - Do Império Romano ao Ano Mil (https://b-ok.lat/book/1304759/a9f8c6)
      Parabéns!
      Prof. Fábio.

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  10. Salvete

    Deparei-me com essa informação e não consegui confirmar.

    "Amor, lá do latim amores [da junção de a(não) + mores (morte)]. Daí, amor significa, na essência, não-morte..."

    Eu conhecia os significados gregos para amor: Ágape, Filii e Eros. Mas ainda não conhecia esta "origem latina". Consultei um dicionário etimológico mas não encontrei. Procede?

    Gracia

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    1. Olá, Eridam.
      O dicionário Oxford de Latim (Oxford Latin Dictionary) - a obra de referência quanto ao latim clássico - indica que a origem da palavra "amar" (da qual deriva "amor") tem origem controversa (dubius = dúbia).
      Veja o verbete do dicionário: "amo, amare, amavi, amatum, tr., intr. [dubius].
      Essa é a informação que eu tenho no momento.
      Bons estudos.
      Prof. Fábio.

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  11. Salvete, discipuli.

    DĀVUS SACCULUM SUUM… X IAM SACCULUS EIUS…

    Dāvus sacculum habet.
    Dāvus: “Sacculus MEUS est.”
    Iūlius: “Dāve, sacculus est TUUS.”
    Dāvus sacculum SUUM habet.

    Mēdus pecūniam in sacculō suō habet.
    Dāvus: “Mēde, in saculō tuō nōn est pecūnia tua. Estne pecūnia IŪLIĪ?”
    Mēdus: “Ita, pecūnia mea nōn est. Est pecūnia EIUS.”
    Mēdus in sacculō suō pecūniam suam nōn habet.
    Habetne Mēdus in sacculō suō pecūniam IŪLIĪ? Ita, is habet in sacculō suō pecūniam EIUS.

    Iūlius servum SUUM vocat. Servus EIUS abest.
    Iūlius sacculum SUUM in mēnsā videt. Iam sacculus EIUS in mēnsā est (vv. 61–62).

    Fons: Cōnspectus grammaticus - Accademia Vivarium novum, 2012, Jiří A. Čepelák.

    Valete,

    Magister Fabius.

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  12. Olá, amigos.

    Na última aula, dentre vários assuntos, mencionamos o filme "Alexandria" (no original, "Ágora"), do diretor Alejandro Amenábar.

    Dentre outros temas, essa obra discute a tolerância e o respeito entre diferentes visões de mundo - tópico dramaticamente atual.

    Recomendo que vocês assistam a este belo filme ambientado no Egito Romano. Para isso, basta acessar as seguintes hiperligações:

    . trailler

    https://www.youtube.com/watch?v=7l8kDV6-Oys&ab_channel=FortificaeEmpodera

    . parte I

    https://www.dailymotion.com/video/x12j5g5

    . parte II

    https://www.dailymotion.com/video/x12j9bm

    Boa reflexão.

    Prof. Fábio.

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    1. Olá, amigos.

      Vale a pena conhecer um pouco mais sobre a filósofa Hipátia de Alexandria.

      Que tal ler esta matéria da revista Aventuras na História?

      HIPÁTIA DE ALEXANDRIA, A MÁRTIR DA CIÊNCIA
      https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-quem-foi-hipacia-de-alexandria.phtml

      Boa leitura.

      Prof. Fábio.

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  13. Salvete amici

    Ainda estou tropeçando no entendimento da construção de algumas sentenças, exemplos:
    1) Medus Davum accusat: "Pecunia tua in sacculo Davi est. Davus pecunianm tuam habet"

    Cur non "Davus pecunia tua habet"?

    2)"O! Davus bonus servus est: pecuninam meam non habet"

    Cur non: "pecunia mea non habet"?


    1)

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    1. Olá, Eridam.

      A aprendizagem de um idioma estrangeiro é assim mesmo.

      O segredo é persistir e estudar diariamente.

      Vamos lá.

      1. Cur non "Davus pecunia tua habet"?

      Porque o verbo “habet” (“tem”) é um verbo transitivo direto, ou seja, exige um objeto direto.
      Quem tem, tem algo.
      O objeto direto é “pecuniam tuam”, isto é, “Davo tem o teu dinheiro”.
      Qual o caso do objeto direto? O acusativo, daí a terminação “-am”, que é a terminação do nominativo singular do grupo das palavras femininas (“pecuniam tuam”).

      2. Cur non: "(Davus) pecunia mea non habet"?

      Porque o verbo “habet” (“tem”) é um verbo transitivo direto, ou seja, exige um objeto direto.
      Quem não tem, não tem algo.
      O objeto direto é “pecuniam meam”, isto é, “Davo não tem o meu dinheiro”.
      Qual o caso do objeto direto? O acusativo, daí a terminação “-am”, que é a terminação do nominativo singular do grupo das palavras femininas (“pecuniam meam”).

      Bons estudos!

      Prof. Fábio.

      Excluir
    2. Obrigado. É...já havíamos visto e conversado sobre isso nos encontros. Tenho de superar um problema do passado (análise sintática) que sempre foi o meu calo. Vou me esforçar.

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    3. Olá, Eridam.
      Não sejamos tão radicais... (risos)
      A análise sintática no latim tem a sua importância.
      A diferença deste método para os tradicionais é que nele se dá primazia à compreensão leitora; a análise gramatical é utilizada como um meio para ampliar o entendimento do texto.
      Em suma, é uma questão de predominância da leitura e de um uso funcional da gramática latina.
      Bons estudos!
      Prof. Fábio.

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  14. Salvete, amici.
    Minhas dúvidas foram respondidas pelos comentários, mas queria registrar que gostei muito desse capítulo pela informalidade dos diálogos, as duas primeiras cenas achei até engraçado, mas depois me dei conta do bastão e que o Medus foi pego no flagra hahah, pobre Medus.

    Até amanhã!

    Sarah.

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    Respostas
    1. Olá, Sarah.
      O método, de fato, é muito agradável.
      Ele consegue fazer com que o estudante experimente uma verdadeira imersão na língua latina de forma muito natural.
      Você ainda vai ler muitas aventuras das personagens, especialmente de Medus e de sua... bom, esperemos os próximos capítulos (risos)...
      Bons estudos!
      Prof. Fábio.

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  15. Salve, Magister.

    Lendo o cap.IV entendi que na forma vocativa o substantivo, no caso o nome, fica, por exemplo, "Dave". Gostaria de saber se, no caso de uma pergunta, necessariamente o nome assume essa forma ou se poderia utilizar o "Davus".

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Davi.

      I.

      Até agora, vimos os casos nominativo (sujeito, predicativo do sujeito), vocativo (interpelação), genitivo (adj. adn. restritivo) e acusativo (objeto direto).

      Cada grupo de palavras (femininas, masculinas e neutras) apresenta terminações características:

      a) grupo de palavras femininas
      SINGULAR / PLURAL
      nominativo = -a / -ae
      vocativo = -a / -ae
      genitivo = -ae / -arum
      acusativo = -am / -as

      b) grupo de palavras masculinas
      SINGULAR / PLURAL
      nominativo = -us / -i
      vocativo = -e / -i
      genitivo = -i / -orum
      acusativo = -um / -os

      c) grupo de palavras neutras
      SINGULAR / PLURAL
      nominativo = -um / -a
      vocativo = -um / -a
      genitivo = -i / -orum
      acusativo = -um / -a

      II.

      a) “Dave” é um vocábulo do grupo de palavras masculinas no caso vocativo (-e).

      Ex:
      Dave, ubi es? “Davo, onde estás?” (pergunta)
      Dave, es bonus. “Davo, és bom.” (afirmação)
      Dave, non es bonus. “Davo, não és bom.” (negação)
      Em suma, “Dave” pode ser usando não só em perguntas, ok?

      b) “Davus”, por sua vez, é um vocábulo do grupo de palavras masculinas no caso nominativo (-us).

      Ex:
      Estne Davus hic? “Davo está aqui?” (pergunta)
      Servus est Davus. “O escravo é Davo.” (afirmação)
      Davus non est hic. “Davo não está aqui.” (negação)
      Em suma, “Davus” será usado quando estiver desempenhando a função de sujeito ou de predicativo do sujeito, ok?

      Concluindo: devemos prestar atenção na função sintática desempenhada pela palavra na oração; ela é que determinará a terminação a ser utilizada (se terminação do nominativo, ou do vocativo, ou do genitivo, etc.).

      Bons estudos!

      Prof. Fábio.

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  16. Ao escutar a narração dos diálogos pelos vídeos do youtube, fiquei em dúvida sobre a pronúncia do H em começo de palavra, pois há vezes que escuto um H mudo, outras escuto um [h] - fricativa velar desvozeada.

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    1. Olá, Caroline.
      Em latim, o grafema "h" corresponde ao fonema [R] de "carro" ['kaRu], independentemente de sua posição no vocábulo.
      Bons estudos!
      Prof. Fábio.

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  17. Olá, amigos.
    Nosso colega Joanisval mencionou, em nossa última aula, o filme "A missão", de Roland Joffé:
    https://www.youtube.com/watch?v=ILaWuZl4HkA&ab_channel=MichelFransua
    A cena destacada por Joanisval, em que uma criança indígena canta em latim, pode ser vista em 54:41.
    Vale a pena conferir.
    Bons estudos.
    Prof. Fábio.

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    1. Vi o filme pela primeira vez. Muito bom. O filme nos dá a possibilidade de abordar alguns temas importantes. Como em Alexandria, que também vi pela primeira vez, entra a intolerância, embora motivada por outros fatores, como o domínio territorial e o fato de que o homem é dono do seu destino, apesar das circunstâncias, como a mudança de vida da personagem Rodrigo, interpretada pelo grande Robert De Niro e aqui temos outro ponto forte do filme: o elenco.

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    2. Olá, Eridam.

      Ótima observação sobre a personagem Rodrigo.

      Depois de assassinar o irmão, Rodrigo, um mercador de escravos, entra em conflito interno e buscar purgar suas dores defendendo os índios que, antes, tinha escravizado.

      Dentre outros temas abordados no filme, temos mais este: o livre arbítrio.

      Boa reflexão.

      Prof. Fábio.

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    3. Livre arbítrio....esse bem incompreendido.

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    4. Olá, Eridam.
      Conforme Aulete, livre arbítrio é a "Capacidade e poder de decidir livremente, sem coação."
      Decidir de forma livre, sem coação, de acordo com a própria consciência.
      Consoante Sartre, os homens estamos condenados a sempre ter de decidir. Não há neutralidade no tocante às coisas humanas.
      Boa reflexão.
      Prof. Fábio.

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  18. Olá, amigos.
    Neste capítulo, entramos em contato com os verbos "absum, abesse = estar ausente" e "adsum, adesse = estar presente".
    Vejamos, abaixo, a composição "Adeste, fideles" ("Estai presentes, fiéis) ["adeste" = imperativo presente, 2p, do verbo "adsum, adesse"]:
    https://www.youtube.com/watch?v=3RMgiSsxcZA&ab_channel=IniciativaCondor
    Bons estudos.
    Prof. Fábio.

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  19. Olá, amigos.

    Ao ler o livro "O que é leitura?". da professora Maria Helena Martins, deparei-me com a expressão latina "Index librorum prohibitorum". Você sabem o que ela significa?

    Vejam o que diz a supracitada professora:

    "Corolário desse poder [da palavra escrita] é a ameaça que os textos escritos podem inspirar. Daí as queimas e destruições,
    as proibições daqueles considerados perigosos pelos seus concorrentes na força de persuasão e opressores do pensamento e expressão livres. O exemplo mais acabado encontramos no Index
    Librorum Prohibitorum (Índice dos Livros Proibidos), uma lista de títulos elaborada pela Igreja Católica Romana "para impedir a contaminação da fé ou a corrupção moral". De meados do século XVI até 1966, quando foi suspenso, inúmeras edições do Index foram publicadas e, consequentemente, milhares de punições executadas, em função da desobediência às proibições. [...] há quem literalmente perdeu a cabeça por tê-los escrito. Mas não são apenas religiosos os pretextos de proibição. Os governos autoritários têm sido os maiores censores."

    Analisando a expressão:

    index = [índice]
    librorum = [dos livros - genitivo plural (-orum) de "liber" (grupo de palavras masculinas)]
    prohibitorum = [proibidos - genitivo plural (-orum) de "prohibitus" (adjetivo/particípio que concorda (em gênero, número e caso) com "liber", vocábulo pertencente ao grupo de palavras masculinas)]

    Boa reflexão;

    Prof. Fábio.

    Para aprofundar:

    verbete "Index Librorum Prohibitorum"
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Index_Librorum_Prohibitorum

    lista de autores e obras incluídas no Index Librorum Prohibitorum: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_autores_e_obras_inclu%C3%ADdas_no_Index_Librorum_Prohibitorum

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    1. Muito bom!
      Achei interessante quando diz "Mas não são apenas religiosos os pretextos de proibição. Os governos autoritários têm sido os maiores censores".
      Em Portugal, no século XVIII, o Marques de Pombal criou um tribunal responsável pela censura de livros, a Real Mesa Censória. Anteriormente, essa função era do Tribunal do Santo Ofício e do Desembargo do Paço. Esse texto me fez pensar que o ato de criar um Tribunal secular pode ter sido parte da estratégia iluminista "laicizante", centralizadora, considerando que Pombal foi o maior representante do despotismo esclarecido em Portugal.

      Sobre o genitivo... Prohibitorum só está no genitivo para concordar com librorum?

      Sarah

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    2. Olá, Sarah.

      I.

      Na expressão "Index librorum prohibitorum", "prohibitorum" concorda em gênero (masc.), número (pl.) e caso (gen.) com "librorum".

      II.

      A leitura (do mundo e da palavra) normalmente aparece aos que detêm o poder - sejam eles de quaisquer matizes do espectro político - como uma ameaça ao "statu quo" (https://www.aulete.com.br/statu%20quo).

      Veja o seguinte trecho do verbete "Real Mesa Censória":

      "Num edital de 24 de setembro de 1770 [da Real Mesa Censória] constam 122 obras, e praticamente visava proibir tudo o que a Europa Ocidental tinha produzido nesse século:

      Para além disso, o edital ordena que, 'atendendo à mais notória impiedade, depravação e escândalo', sejam queimados na Praça do Comércio pelo Executor de Alta Justiça seis livros: Analyse (de P. Bayle); Dictionaire Philosophique (Voltaire); Lettres Turques; Oeuvres Philosophiques (La Mettrie); Recueil Necessaire; Recherches sur l’origine du Despotisme Oriental. A pena de fogo a que foram condenados os livros foi executada no sábado, 6 de Outubro de 1770, sendo presente à execução o Desembargador Manuel José de Faria e Sousa, Corregedor do Crime do Bairro Alto.

      Para além dos enumerados, outros livros do Iluminismo serviram a Pombal para a luz de fogueiras públicas, como os de Hobbes, Espinosa ou Rosseau."

      fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Real_Mesa_Cens%C3%B3ria#:~:text=A%20Real%20Mesa%20Cens%C3%B3ria%20foi,do%20Pa%C3%A7o%20e%20do%20Ordin%C3%A1rio.

      Infelizmente, ao longo da história, essa prática nociva à liberdade de expressão reaparece (https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-queima-de-livros-na-alemanha-nazista.phtml).

      Temos de estar vigilantes para fortalecer o Estado Democrático de Direito - única opção, no meu ponto de vista, para não só mantermos, mas ampliarmos a livre expressão de pensamento.

      Boa reflexão.

      Prof. Fábio.

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    3. O que temos visto ao longo da história foi que aqueles que estão no poder, seja por armas ou pelo intelecto, sempre usou de censuras, sejam pelas fogueiras ou por uma visão monocrômica dos fatos históricos. Nas universidades, contrariando o próprio nome, sempre se privilegiou uma corrente de pensamento em detrimento do livre estudo das diversas linhas de pensamento e do livre debate.

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    4. Olá, Eridam.

      Penso que os princípios democráticos devem ser, cotidianamente, implementados em todas as instituições sociais - dentre elas, as universidades, os tribunais, os parlamentos, etc., sem exceção.

      No atual contexto, seja no Brasil, seja em outras partes do mundo, creio que, como cidadãos, devemos afirmar a importância do Estado Democrático de Direito e negar aventuras autoritárias, que, como vemos no transcorrer da história (stalinismo, nazismo, fascismo, etc.), só trazem intolerância, violência e falta de liberdade.

      Boa reflexão.

      Prof. Fábio.

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  20. Olá, amigos.

    Conforme prometido, vejam a belíssima leitura (com legendas em latim e em português) do "Exsultet" realizada por Dom Erik Varden na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em 2011:

    https://www.youtube.com/watch?v=IjNEcn0pwZ4&ab_channel=CentroS%C3%A3oMiguelArcanjo

    Desfrutem desse belo momento.

    Prof. Fábio.

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    1. Belíssimo. "Filiúmque eius unigénitum", lembrei do nosso amigo Joanisval (que)

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    2. É verdade! (risos)
      Prof. Fábio.

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  21. Salve, magister.
    Uma dúvida: no caso genitivo, quem flexiona é o complemento, correto? Não o sujeito.
    Sarah.

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    1. Olá, Sarah.

      Nas frases abaixo, temos o seguinte:

      Rosa puellae est pulchra = A rosa da menina é bonita
      Rosae puellarum sunt pulchrae = As rosas das meninas são bonitas

      FLEXÕES

      rosa = nom. sing. // suj.
      rosae = nom. pl. // suj.

      puellae = gen. sing. // adj. adn. restr.
      puellarum = gen. pl. // adj. adn. restr.

      est = 3s pres. do ind.
      sunt = 3p pres. do ind.

      pulchra = nom. sing. // pred. suj.
      pulchrae = nom. pl. // pred. suj.

      Em suma, todas as palavras se flexionam.

      Bons estudos.

      Prof. Fábio.

      NB: em index librorum prohibitorum, temos: index (nom.sg.//suj.), librorum (gen.pl//adj.adn.restr.), prohibitorum (gen.pl//adj.adn.restr.).

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  22. Exultet - magnifico
    https://www.youtube.com/watch?v=IjNEcn0pwZ4

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    1. Olá, Eridam.

      Concordo com você. Que leitura belíssima.

      Em alguns trechos, aparecem tópicos que já vimos em nosso curso.

      Vejamos dois deles:

      a) Exsultet iam ANGELICA TURBA CAELORUM (= Já exulte multidão angelical dos céus)

      turbA = nominativo singular, sujeito, grupo de palavras femininas [turba]
      angelicA = nominativo singular, sujeito, grupo de palavras femininas [angelica]
      caelORUM = genitivo plural, adjunto adnominal restritivo, grupo de palavras neutras [caelum]

      b) Oramus erga te, DOMINE. (= Oramos para ti, Senhor)

      dominE = vocativo singular, vocativo, grupo de palavras masculinas [dominus]

      Bons estudos.

      Prof. Fábio.

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  23. salvete

    Traduções:

    1) Deo nihil est impossibile (nihil est = nada é)

    Vi em outro lugar nihil est = obrigado (isto está correto)

    2) Iulius dominus est (Iulius herus est teria o mesmo significado?)

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    1. Olá, Eridam.
      Vamos lá.
      1) Deo nihil est impossibile.
      Ordem direta: Nihil est impossibile Deo.
      Tradução: Nada é impossível para Deus.
      2) Iulius dominus (= herus) est.
      Ordem direta: Iulius est dominus (ou herus).
      Tradução: Júlio é o senhor.
      Bons estudos.
      Prof. Fábio.

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    2. Nihil est, carissime discipule.
      Magister Fabius.

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  24. Salve, Magister.
    Tenho uma dúvida sobre os exercícios novos que foram enviados por email.
    Eu gostaria de saber se alguns dos itens dos exercícios terceiros, de ambos os capítulos, possuem respostas alternativas.
    Por ex:

    Cap. 2, ex. 3.3:
    Syra Deliaque ancillae Aemilliae sunt
    Gabarito:
    Num Syra Deliaque ancillae Iuliae sunt?
    Suntne Syra Deliaque ancillae Aemiliae?
    Cuius ancillae sunt Syra Deliaque?
    A alternativa poderia ser(?):
    Qui sunt Syra Deliaque?
    Suntne Syra Deliaque ancillae Aemiliae?
    Cuius ancillae sunt Syra Deliaque?

    Sarah.

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    Respostas
    1. Outra dúvida:
      Como se flexiona o cuius?
      Sarah.

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    2. Olá, Sarah.

      Vamos lá.

      A frase "Qui sunt Syra Deliaque?" está inadequada.

      O vocábulo "qui", na sentença acima, refere-se a nomes masculinos, e não a nomes femininos (Syra Deliaque = Syra et Delia). No lugar de "qui", utilizaríamos "quae" (pronome interrogativo feminino plural) - ainda não vimos este tópico, ok?

      Por isso, esse período não foi utilizado como resposta.

      Bons estudos.

      Prof. Fábio.

      PS: Pronomes interrogativos:

      Quis,quae,quid, quem? que? qual?

      SINGULAR

      Nom. Quis, quae, quid (pron.)
      Nom. Qui, quae, quod (adj.)
      Gen. Cujus, cujus, cujus
      Dat. Cui, cui, cui
      Ac. Quem, quam, quid ou quod
      Abl. Quo, qua, quo

      PLURAL

      Nom. QUI (MASCULINO), QUAE (FEMININO), quae
      Gen. Quorum, quarum, quorum
      Dat. Quibus ou queis, quibus ou queis, quibus ou queis
      Ac. Quos, quas, quae
      Abl. Quibus ou queis, quibus ou queis, quibus ou queis

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    3. Olá, Sarah.

      Não vimos ainda os equivalentes no plural de "cuius".

      Só para adiantar, indico abaixo as formas no plural:

      Quis,quae,quid, quem? que? qual?

      PLURAL

      Gen. Quorum (masc.), quarum (fem.), quorum (neutro).

      Bons estudos.

      Prof. Fábio.

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  25. Magister,

    qual a diferença entre quod e quia?

    Gratias

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    Respostas
    1. Aliás, entre quod e quid.
      Perdão...

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    2. Olá.
      Para eu poder explicar melhor, é necessário que você me indique as passagens no texto em que aparecem esses vocábulos que suscitaram dúvidas.
      Você poderia indicar essas passagens, por gentileza?
      Aguardo sua resposta.
      Bons estudos.
      Prof. Fábio.

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  26. Salve, Magister!
    Uma pergunta: revisando o Colloquium, não entendi em que caso está o "escravo ímprobo" na frase:
    "O, servum improbum!" Por que não seria "servus improbus"?
    Gratia!
    Joanisval

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    Respostas
    1. Salve, care Joanisval.

      Que tal pedirmos uma ajudinha ao mestre Napoleão?

      Veja o que diz o "magister" na lição 94 da Gramática Latina:

      "Muitas exclamações põem-se no acusativo, precedido ou não das interjeições 'o', 'heu': Me miserum! O me miserum! Heu me miserum! (Infeliz de mim)."

      Na expressão que você citou, temos na verdade uma frase exclamativa, e não uma interpelação direta, já que Medus não está presente na cena.

      Joanisval et ego gratias tibi agimus, carissime magister Napoleão!

      Prof. Fábio.

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  27. Quantos servos tem JULIO

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